terça-feira, 31 de julho de 2012


A SAUDADE.

A saudade mais doída é aquela que chega sem avisar.
E aquela que esta nas fotos e canções.
Em risadas, em um silêncio Que diz tudo.
A saudade e uma mensagem de celular...
E um sorriso perdido depois da lembrança.
E aquela pessoa que falta na mesa do bar.
E aquela pessoa que não se tem o número de cor.
Saudade e aquela música que tem um rosto e uma época.
Saudade e aquele abraço demorado, e aquele tapinha nos ombros.
Saudade e aquilo que aconteceu e não se esqueceu, ou acabou.
Saudade às vezes se mata se guarda se nega, se aumenta, se senti.
 




Geyse Rafaela Cavalcanti.
Feitiço e caneta.


Cá estou, eu com uma caneta em punho.
E o pensamento em ti.
Onde minha alma mora.
Esta que insistentemente implora que olhes para mim.
Cá estou eu, escrevendo o que o meu amor sussurra ao meu ouvido.
Fecho os olhos enquanto te vejo dentro de mim.
Pego esta imagem tão pura e escrevo assim...
Amo tudo que deus colocou em ti.
Os seus cabelos presos naquela caneta de sorte.
Não te ter comigo e dor, não te ter e quase a morte.
Amo sua boca que tem veneno doce, ela esteve em meus ombros.
Ela esteve em meu busto, ela esta em meus sonhos.
Amo sua cor amo tua existência, amo você...
Cá estou eu, tão cansada do dia, e minha alegria muitas vezes e te lembrar.
Cá estou vendo a fumaça do café e pergunto-me quem é?
Este amor que não me deixa não se queixa não se abala.
Não se cala. Tem insônia é e teimoso.
Pergunto-me foi teu beijo gostoso?
Teu sorriso manhoso?
Foi o feitiço de seus ancestrais?
Uma lenda que dizia que seus descendentes com magia.
Aprisionavam corações, a resposta, não sei!
Muitas noites rezei, mas não encontrei ai de mim.
Só me resta dizer sou criança e você,
E a simplicidade que faz.
Eu amar cada amanhecer.
E pedir ao sol,que em meu nome vá beija você



Geyse Rafaela Cavalvanti.
Não vou dizer...

Não vou dizer estou com saudade!
Não eu não vou dizer...
Você sabe muito bem e isso e o que importa.
Não vou pedir para lhe ver você só vem quando quer.
Sim tenho saudades.
Mas porem minha saudade, e saudade da sua alma do seu amor.
E amor não se pede só se senti só se ama.
Então somente sinto.
Eu não digo! por que gritar por você, é inútil.
Não! Não sou um conformado como pode parecer.
Meu amor renasce cada vez, mas forte a cada amanhecer.
E por isso sei quem eu sou e sem quem é você.
Não lhe faço galanteios vãos nem sigo os seus passos.
Por que por você, já venci duelos.
E você sempre acabava em meus braços.
Você não tem donos empresta o seu amor caridosamente.
Em troca desperta em qualquer um, o fogo da paixão desesperadamente.
Tens um reino e muito súditos, mas tem um coração.
Cheio de mistérios e lá que você me escondeu.
Por saber que ninguém te ama neste mundo como eu.



Geyse Rafaela Cavalcanti.
O livro, e o lixo.


Precisava somente de um papel, 
Aqueles quem viam antigamente em volta do pão.
Um lápis qualquer, e lá estava um coração falando.
Com erros grosseiros de português.
Sem vírgulas nem pontuação.
Mas lá estava um sentimento ditado em letras tremulas.
De mãos pequeninas de um garoto pobre.
Era preciso apenas um lixo que tivesse papel limpo.
Amava papel, e revirando os lixos trazia para casa livros.
E sua felicidade ao encontrar um caderno quase em branco.
Era quase como a alegria do menino que ganhara do pai. Um vídeo game de ultima geração.
A da menina que passeava à tarde com sua bicicleta rosa feliz e esnobe.
Era uma felicidade intensa que não cabia em si.
Imaginava que ali escreveria seus versos todos com rimas.
Que não mostrava para ninguém.
Aquilo era um momento só seu, onde era rei onde era menos miserável.
Pouco importava se não tinha dinheiro para compra os livros que tanto quis
Ler, o que tinha recolido do lixo era um tesouro e isso lhe bastava.
Ouvira em algum lugar uma canção de bossa nova, linda poética antiga.
Que lhe tocará o coração de alguma maneira,
Que ele mesmo não sabia explicar.
Para seus nove anos aquele tipo de musica não era muito ouvida por crianças.
Mas era a música que realmente tocou seu coração.
E acordou a alma.
De um escritor voraz,
Um poeta, um sonhador uma flor no meio do lixo.
E depois de uma infância pobre e inocente.
Sabe que se tornou um homem melhor graças aos livros graças a música.
Haá sim!
A bicicleta, ficou pequena para a menina .
O vídeo game, ficou ultrapassado.
Mas o livro de poesias achado no lixo.
Tem um lugar de honra na prateleira de alguém e uma lição eterna para toda uma vida.

Geyse Rafaela cavalcanti.

terça-feira, 24 de julho de 2012


Fechar os olhos, sorrir abraçar e beijar.

Fechar os olhos para te lembrar
Fechar os olhos para te beijar.
Fechar os olhos para lágrima rolar.
Fechar os olhos para adormecer.
Fechar os olhos e ter a certeza... sonharei com você.
Fechar os olhos para respirar de paixão.

Abrir os braços pra você entrar.
Abrir os braços para dentro deles, lhe apertar.
Abrir os braços para te aprisionar em mim.
Abrir os abraços para te deixar ir.

Sorrir para tua beleza reverenciar.
Sorrir porque o seu sorriso, do meu e o despertar...
Sorrir com a felicidade de ver chegar.
Sorrir pela paz que você me dá.

Beijar porque teu beijo e vida.
Beijar porque sua boca me convida.
Beijar para fazer feliz meu coração.
Beijar para que possa entender as batidas do meu coração.

Te   querer para que me sinta vivo.
Te  querer porque sem você viver não consigo.
Geyse Rafaela cavalcanti.





quinta-feira, 19 de julho de 2012


A rodopiar ao som de Johann Pachelbel.


E somente uma vez que se tem esta visão.
A visão do amor...
Seu coração bate tão forte, sua alma congela sua voz não sai.
Um sorriso involuntário,
Onde estão as outras pessoas do universo.
Hora que universo...?
Nunca poderei apagar esta visão.
Finalmente conheci o amor.
Finalmente vi seus olhos à cor dos seus cabelos.
Pude sentir o seu perfume e o calor da sua pele.
O amor agora tem um rosto, tem um nome um sobrenome.
E um sorriso paralisante...
O amor tem uma personalidade,
Gosta da cor preta. Mas fica muito bem de verde.
Sabe dançar, e me olha nos olhos quando eu falo.
Mesmo assim não sabe ver meu coração.
Eu vi e era noite. Porem a lua era mera coadjuvante porque tu eras brilho.
Radiante que anunciava tua chegada ao longe.
E lá esta eu de frente com o amor, não sei se baila ou se caminha.
E penso em ti como se há tivesse em meus braços.

A rodopiar ao som de Johann Pachelbel.

Só sei que aonde vai não posso ir.
Beija-me o rosto e diz com os olhos não posso ficar...
Porque na verdade sabe que sempre estará comigo onde quer que eu vá.